No seu congresso de outubro de 2025, a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) divulgou novas informações resultantes da atualização da sua Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas e do estudo sobre os polinizadores selvagens na Europa. Reforçar a proteção de habitats e espécies é essencial para inverter os declínios registados e, neste sentido, foi também aprovado o primeiro quadro orientador para a aplicação de métodos de biologia sintética em conservação.
A floresta da região mediterrânica cobre cerca de 46,9 milhões de hectares, o correspondente a 18% do solo dos países do Mediterrâneo que, apesar de enfrentarem múltiplos desafios, têm conseguido manter relativamente estável a dimensão das suas florestas nas últimas décadas. Estes são alguns dos dados patentes no relatório “Estado da floresta Mediterrânica 2025”, publicado em outubro pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
A primeira lista sistemática de árvores mediterrânicas nativas identificou 496 espécies e 147 subespécies características das florestas do Sul da Europa, Norte de África e Ocidente da Ásia, num total de 39 territórios. 48 das espécies e 8 das subespécies listadas não eram, até agora, consideradas como árvores.
As florestas são apelidadas de pulmões de oxigénio do planeta e em cada zona do globo não faltam exemplos de diferentes formações florestais com uma biodiversidade incrível. São o ecossistema perfeito para a existência e a preservação da vida e muitas das espécies que nelas crescem abrigam um potencial terapêutico que pode melhorar a saúde e a vida de cada um de nós.
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