Um estudo científico analisou, de forma sistemática, a relação entre pessoas e florestas entre 1975 e 2020, nas grandes regiões do mundo. O objetivo? Compreender se as populações humanas estão mais afastadas ou mais próximas das florestas, para saber como e onde atuar para que possamos beneficiar destes ecossistemas, protegendo-os e reduzindo riscos.
Incentivar o financiamento privado em iniciativas que promovem a proteção e restauro dos ecossistemas e biodiversidade, recompensando quem se dedica a estas atividades que a todos beneficiam, é o objetivo do “Roteiro para os créditos da natureza”. A iniciativa é da Comissão Europeia e encontra-se em consulta pública até final de setembro.
Cerca de um terço dos solos (33%), a nível global, apresenta sinais de degradação, com consequências na perda de biodiversidade. O alerta mais recente foi dado pelo relatório “Soil Degradation and Biodiversity Loss”, do movimento Save Soil, que analisa as causas e consequências da degradação do solo nas diferentes regiões do planeta. A organização destaca, sobretudo, o impacte das práticas agrícolas insustentáveis.
E se, em vez de falarmos em educação ambiental, passássemos a falar de literacia de natureza? Imagine um mundo onde cada pessoa se torna um leitor da Terra, capaz de decifrar os segredos escondidos nas folhas, nas águas ou no solo. Nesta nova perspetiva, o conhecimento não é apenas transmitido, mas experimentado: é o sentir da vibração de um rio que conta histórias milenares, é ver em cada gota de água o reflexo de uma vida interligada, é “ler” a natureza, compreendendo os seus sinais, os seus ciclos e as suas dinâmicas. E reconhecer a nossa total interdependência do meio natural que nos rodeia.
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