Se a área arborizada aumentar para 30%, é possível diminuir, em média, 64,5% do número de horas anuais com Índice de Calor superior a 31° C nos bairros residenciais das cidades. A conclusão é de um estudo científico que confirma o potencial das infraestruturas verdes urbanas na mitigação dos efeitos das ondas de calor e da escorrência das chuvas torrenciais.
Terminam a 1 de agosto de 2025 as candidaturas ao primeiro concurso do Programa Floresta Ativa, uma iniciativa prevista no novo Plano para a Floresta 2025-2050. O objetivo é apoiar intervenções que melhorem a gestão da floresta e reduzam o risco de incêndio em pequenas parcelas de Portugal continental.
A política de incêndios na União Europeia (EU) foca-se principalmente na supressão e nas respostas de emergências. Contudo, para dar resposta à nova de era de incêndios é necessário um quadro integrado e proativo para a gestão do risco ao nível da paisagem, que dê prioridade à prevenção, defende o relatório Changing Wildfires, publicado pelo EASAC – Conselho Consultivo de Ciências das Academias Europeias.
Melhorar a gestão de eucaliptais, ampliar a sua área com certificação e reforçar a produtividade das plantações florestais são desafios em Portugal, mas são desafios a que produtores, técnicos e associações não têm de responder sozinhos. Foi para os acompanhar com conhecimento e apoio técnico que nasceram duas iniciativas de fomento florestal – o TEC Floresta e o Programa Premium, que contam com a participação ativa do RAIZ.
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