A floresta portuguesa tem contribuído, ano após ano, para retirar da atmosfera parte dos gases com efeito de estufa (GEE) que Portugal emite. Entre 2015 e 2019, a única exceção foi 2017, um ano marcado por um valor muito elevado de área ardida que resultou em perda de área florestal, não permitindo que o carbono removido pela floresta compensasse aquele que foi emitido nos incêndios rurais.
Nos restantes quatro anos em análise, as áreas florestais que se mantiveram e as novas zonas florestadas, a par dos produtos criados com a madeira colhida – que continuam a armazenar o carbono sequestrado -, funcionaram como um sumidouro de carbono, segundo revelam os Inventários Nacionais de Emissões Atmosféricas, da Agência Portuguesa do Ambiente.
Neste período, o maior contributo foi alcançado em 2015, quando o carbono removido pela floresta e material lenhoso se elevou às 11,5 Mt (megatoneladas) e, excetuando 2017, o valor mínimo aconteceu em 2016, com 8,7 Mt de CO2 eq .