Quando falamos de zimbros, estamos a referir-nos a um grupo de espécies do género Juniperus, com uma vasta área de distribuição: encontram-se um pouco por todo o mundo, inclusive em locais com condições adversas ao crescimento vegetal, como dunas, solos arenosos, encostas rochosas e áreas de montanha.
Quase tão vastas como o número de espécies, são as aplicações dos diferentes zimbros. São procurados para fins ornamentais, pelo aproveitamento da sua madeira ou pela versatilidade das bagas e folhas, usadas em áreas que vão da gastronomia à perfumaria.
O género Juniperus faz parte da família das cupressáceas (Cupressaceae), que inclui ciprestes (Cupressus spp.), falsos-ciprestes (Chamaecyparis spp.), tuias (Thuja spp.), criptomérias (Cryptomeria japonica) e sequoias (Sequoia sempervirens, Sequoiadendron giganteum e Metasequoia glyptostroboides), entre outras espécies.
Uma das características distintivas dos zimbros em relação à restante família são os seus frutos, em forma de pequenas pinhas arredondadas, com várias escamas carnudas que protegem as sementes. Chamados gálbulas ou gálbulos, estes falsos frutos são conhecidos como “bagas de zimbro”. As “bagas” passam por um processo de maturação que transforma a cor das suas escamas, dos verdes iniciais para vermelhos e alaranjados ou azuis, conforme a espécie.