O projeto LusoQuercus desafia os portugueses a contribuir para o mapeamento colaborativo da carvalhiça (Quercus lusitanica) e para a recolha (e envio à equipa científica) de bolotas desta espécie, também conhecida como carvalho-anão.
Estes passos constituem uma ajuda essencial para apoiar a ciência no seu conhecimento sobre o mais pequeno dos carvalhos portugueses (nomeadamente sobre a sua variedade genética e distribuição em Portugal) e no planeamento de ações que promovam o seu restauro e conservação.
A carvalhiça é uma das 11 espécies de carvalhos nativos em Portugal e encontra-se dispersa, sobretudo, pelo Oeste da Península Ibérica e Norte de Marrocos. A espécie integra um subtipo de habitat prioritário da Rede Natura 2000 (Habitat 5330 – Matos termomediterrânicos pré-desérticos, subtipo 5330pt4 – Matagais de Quercus lusitanica), sendo-lhe reconhecido elevado valor ecológico pela sua capacidade de regeneração por rizomas, ou seja, através de caules que crescem debaixo da terra e conseguem emitir novos rebentos e raízes, mesmo quando a parte aérea (visível) é destruída por corte, pastoreio ou fogo.