O sector da bioeconomia já contribui com cerca de 20 mil milhões de euros por ano para a economia portuguesa. Os recursos disponíveis, a estrutura de inovação e a capacidade transformadora instalada colocam o nosso país na linha da frente da transição para um modelo económico baseado na gestão e valorização sustentáveis dos recursos biológicos renováveis.
Quem o afirma é o BIC – Bio-based Industries Consortium, a principal associação europeia do sector constituída por mais de 240 membros de toda a cadeia de valor da bioeconomia – no seu relatório “Mapping Portugal’s bio-based potential” de fevereiro 2021, que revela o potencial de Portugal para se afirmar como um dos líderes do Pacto Ecológico Europeu.
O Relatório do BIC, que identifica as forças e fragilidades portuguesas na transição para uma economia verde e baseada no desenvolvimento sustentável, ressalta “a infraestrutura bem organizada de suporte à inovação” existente em Portugal, a sua crescente influência “enquanto líder no sector da biotecnologia” e o “alargado leque de oportunidades que permitem a transformação de recursos e resíduos orgânicos em produtos de valor acrescentado”.