O loureiro, também conhecido como louro, loureiro-comum, loureiro-vulgar, loureiro-dos-poetas ou sempre-verde é uma espécie ornamental e medicinal, mas é a sua utilização na culinária que a torna mais reconhecida entre os portugueses e vários outros povos mediterrânicos.
De nome científico Laurus nobilis, é uma espécie autóctone, ou seja, que cresce naturalmente no território continental português. Pode encontrar-se em matas, bosques e galerias ripícolas (vegetação nas margens dos rios), acompanhada de outras espécies (principalmente carvalhos) ou então formando os chamados louriçais, aglomerados de loureiros de porte alto.
Arbusto ou árvore pequena, com 5 a 10 metros de altura, o loureiro tem uma copa densa e as suas folhas perenes (que não caem no outono, mantendo-se verdes durante todo o ano) têm uma forma que lembra uma lança, com a margem ondulada. São verde-escuras na página superior (face da folha voltada para cima) e verde-pálidas na inferior.
A floração ocorre de fevereiro a maio, época em que podem ser vistas as suas pequenas flores de tom amarelo-pálido. Há árvores apenas com flores femininas (flores estas mais esverdeadas) e outras apenas com flores masculinas (flores unissexuais), uma característica das chamadas espécies dioicas. O seu fruto parece uma pequena azeitona verde, mas após a maturação, que ocorre entre setembro e outubro, fica preto.