Quando o tema é a floresta açoriana, a referência à criptoméria é incontornável. A espécie ocupa cerca de 12,5 mil hectares, parte dos quais sob gestão do Governo Regional, e esta extensão reflete-se tanto na paisagem como no contributo gerado – sobretudo pela madeira de criptoméria – para o emprego e dinamização económica do arquipélago.
Este contributo traduz-se nos 1400 postos de trabalho relacionados com esta espécie florestal e nos perto de 12 milhões de euros em volume de negócios, que segundo Diretora Regional dos Recursos Florestais dos Açores, Anabela Isidoro, provêm da comercialização de madeira de criptoméria (1,8 milhões de euros da sua venda direta e 10,9 milhões da sua transformação industrial) e que têm reflexo positivo também na balança comercial açoriana.