Conhecida também como avelaneira ou avelãzeira, a aveleira é uma espécie que se encontra naturalmente um pouco por toda a Europa e na Ásia Menor. É cultivada especialmente pela avelã, uma das principais culturas de frutos de casca rija do mundo, depois das amêndoas, nozes, pistácios e cajus.
De nome científico Corylus avellana, pertence ao género Corylus e à família Betulaceae, uma família pequena (com apenas seis géneros), mas cujas espécies têm áreas de distribuição e ocupação muito vastas. Em Portugal continental, além da aveleira, existem apenas mais duas espécies autóctones desta família: o amieiro (Alnus glutinosa) e o bidoeiro (Betula celtiberica).
A aveleira é uma árvore de folha caduca e porte arbustivo, ou seja, é ramificada e não tem um tronco principal único, o que lhe dá uma copa de folhas densas. Os ramos são longos e flexíveis e as raízes superficiais. Em adultas, as árvores podem atingir mais de 10 metros, embora a altura média seja de entre quatro e cinco.
Esta é uma espécie que congrega numa mesma árvore flores femininas e masculinas (o que em botânica, se designa de espécie monoica). As flores masculinas encontram-se reunidas sob a forma de cachos pendentes (amentilhos) de cor amarelada e cerca de cinco a oito centímetros de comprimento. As flores femininas são muito mais pequenas, de forma globosa e, na altura da floração, os botões apresentam estigmas vermelhos.