Não gostaria de ser mais um. Revejo-me no propósito de remunerar a função ambiental da floresta portuguesa. Gostaria de contribuir, ainda que modestamente, para a sua concretização. É esse o intuito deste pequeno artigo.
Julgo, para começar, que não deveria ser remunerada a função ambiental de nenhum espaço florestal que não esteja certificado – uma condição que ajudaria a implementar esta prática, amplamente reconhecida como vantajosa, acrescendo que não vejo forma, a não ser através da certificação, de obter a informação adicional necessária.
Admito que haja uma dimensão mínima, porventura variável nas várias regiões do País, abaixo da qual a função ambiental da floresta não deve ser remunerada. Ninguém será obrigado a emparcelar, muito menos a vender, sucedendo apenas que, abaixo de determinadas dimensões mínimas, a função ambiental da sua “floresta” não será remunerada.