À medida que a ciência avança têm sido descobertas muitas das propriedades presentes nos compostos de diferentes partes de plantas e árvores. Alvo de investigação científica minuciosa como potenciais princípios ativos ou constituintes de novos medicamentos, vários estudos recentes continuam a revelar este potencial das árvores na medicina.
A busca por encontrar, no âmbito da medicina e farmacêutica, novas aplicações para as plantas e árvores é uma tendência justificada pela Organização Mundial da Saúde, que recorda: “Atualmente, cerca de 40% dos produtos farmacêuticos têm origem na natureza e conhecimento tradicional”, pelo que a investigação científica de produtos e extratos de plantas, alguns já utilizados na medicina tradicional (etnofarmacologia), pode revelar-se útil, tanto na identificação de novos compostos naturais com potencial clínico, como na demonstração dos seus benefícios em novas aplicações e doenças.
Neste artigo, destacamos novos estudos sobre o potencial de aplicação de cinco árvores na medicina. Todas as espécies estão presentes nas paisagens portuguesas, algumas já começaram a dar provas da sua eficácia e estão a ser investigadas como promessas para a saúde ou no fabrico mais sustentável de medicamentos.