Comum um pouco por todo o país, embora mais abundante a sul do Tejo, o pinheiro-manso é facilmente reconhecível pela sua copa ampla, densa e arredondada que, nas árvores adultas, lembra um guarda-sol.
É esta a razão por que em vários países lhe dão este nome comum: em França é conhecido por pin parasol, em Inglaterra por umbrela pine e na Catalunha (Espanha) por pi para-sol. A beleza desta frondosa copa levou à sua utilização como árvore ornamental – foi escolhida para a Praça de Armas do Castelo de São Jorge, em Lisboa, por exemplo – embora a espécie seja atualmente valorizada pelo pinhão. Em anos recentes, este interesse, aliado à elevada sobrevivência da espécie em plantações, tem contribuído para a expansão da área de pinheiro-manso em Portugal, mas o valor deste fruto – que é na realidade uma semente – é há muito reconhecido e justifica a sua milenar plantação.