Datar a floresta portuguesa não é um processo exato, já que não existe um levantamento oficial da idade média dos povoamentos florestais no país. No entanto, através da evolução histórica, é possível inferir que a maioria da área florestal terá entre 20 e 80 anos, de acordo com informação de José Sousa Uva, sobre a “Dinâmica da ocupação florestal do solo em Portugal Continental“.
As florestas jovens correspondem, de modo geral, às áreas de eucalipto. Apenas uma pequena parte da floresta nacional, constituída principalmente por áreas plantadas no séc. XIX e início do séc. XX, terá mais de 80 anos.
A evolução histórica da área florestal portuguesa foi marcada por grandes variações. A floresta natural predominante no território desenvolveu-se há cerca de 13 mil anos, depois do último período glaciar, indica o projeto Floresta Comum. À medida que o clima se tornou mais ameno, os carvalhais ganharam progressivamente maior dimensão. E, apesar do declínio progressivo da espécie, os povoamentos mais velhos existentes em Portugal, fora das reduzidas áreas naturais remanescentes, são precisamente de carvalhos, além de castanheiros, montados de sobro e azinho e outras folhosas.