Depois da Covid-19 ter limitado o comércio internacional em 2020, os dois anos seguintes permitiram recuperar o ritmo das transações com o exterior e, no caso do sector florestal, ultrapassar a representatividade que tinham antes da pandemia. Os produtos industriais com origem na floresta têm sido os grandes impulsionadores do valor das exportações florestais, alavancando o excedente da respetiva balança comercial, que registou um novo valor recorde em 2022, superando os 3,3 mil milhões euros.
Os dados da “Balança comercial dos principais produtos de origem florestal” relativos a 2022 foram divulgados pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, em junho de 2023 (no âmbito das Contas Económicas da Silvicultura 2021) e, sendo ainda preliminares, indicam um aumento de 20,5% no excedente da balança comercial do sector face a 2021, que se seguiu a um acréscimo de 14,8% no ano anterior. Refira-se que, embora com um abrandamento de perto de 8% entre 2019 e 2000 (de quase 2,6 mil milhões para perto de 2,4 mil milhões de euros), o saldo do comércio internacional do sector florestal tem-se mantido em terreno positivo.