“Troncos ocos, cariados, retorcidos, deformados, mas de grande beleza paisagística e efeito cénico”. É esta a descrição das quatro oliveiras da Capela de Santo Amaro, feita pelo ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas quando, em 2008, as classificou como Arvoredo de Interesse Público.
A distinção deveu-se ainda à longevidade das quatro árvores, que contribuiu para a beleza imperfeita dos troncos e ao facto de fazerem parte da memória histórica da capela de Santo Amaro, igualmente antiga, que é há muito “local de culto e devoção popular”.
A classificação reconhece o seu intemporal “interesse cultural, pedagógico e paisagístico” e pretende preservá-las, ajudando a manter viva a memória de um tempo anterior à expansão da moderna cidade de Lisboa.