Descobrir

Curiosidades

Qual é afinal a Árvore de Natal?

Em Portugal, o pinheiro bravo tornou-se a nossa Árvore de Natal, mas nem sempre foi assim.

Pelo mundo fora, de acordo com as características do terreno, do clima e tendo em conta as espécies mais comuns, há outras árvores que se destacam como a Árvore de Natal.

Entre elas estão os abetos e são eles que dominam o Natal do hemisfério Norte. Na Europa, a Árvore de Natal mais comum parece ser o Abeto-do-cáucaso (Abies nordmanniana), enquanto nos Estados Unidos da América são o Abeto-de-Fraser (Abies fraseri) e o Abeto-nobre (Abies procera).

Não é preciso, contudo, ir tão longe. Nos Açores, onde a criptoméria ou cedro-do-japão (Cryptomeria japonica D. Don) se tornou uma espécie muito plantada, é natural vê-la como símbolo natalício.

Segundo a Associação norte-americana de Árvores de Natal (NCTA, na sigla original), existem pelo menos 16 espécies popularmente ligadas ao Natal, em todo o mundo.

Curioso é que todas estas Árvores de Natal identificadas são bastante semelhantes, com folhas finas e compridas que lembram agulhas, um tom de verde intenso escuro e uma forma cónica.

Como revela o artigo “Árvores que simbolizam o Natal” (conteúdo do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, publicado no Diário de Coimbra), esta forma não será casual e pensa-se que foi a igreja católica que promoveu a escolha destas árvores, associando à Santíssima Trindade os três ângulos desenhados pela copa.

Em tempos remotos, no território que agora é Portugal, seria o carvalho (Quercus sp.) – despido de folhas – que se enfeitava nas festividades do solstício de inverno, as festas pagãs que se comemoravam pela altura em que agora se celebra o Natal.