Das quatro principais produções de frutos de casca rija em Portugal – amêndoa, avelã, castanha e noz – as amêndoas representaram mais de um terço em 2018.
Quem o diz é a Agro.Ges em “Fileira dos frutos de casca rija”, o que revela a importância socioeconómica desta cultura de grande tradição, que ressurgiu nos últimos anos com promissores acréscimos de produtividade e produção.
O investimento na reconversão de antigos amendoais, na instalação de novos pomares com recurso a tecnologias modernas e também na indústria transformadora permitiu melhorias de produtividade e um novo dinamismo que se fizeram sentir principalmente a partir de 2017. Dois anos depois, foram alcançados máximos de produção dos últimos 20 anos.
Com mais de 33 mil toneladas de amêndoa e uma produtividade próxima dos 850 quilogramas por hectare, deu-se em 2019 um salto muito significativo, com a produção e a produtividade a representar, respetivamente, sete e cinco vezes mais face a 2013, o ano mais fraco da década em Portugal.
Entre 2010 e 2019 é, aliás, de realçar o aumento da produtividade conseguido que, embora com alguns avanços e recuos, passou de 261 para 846 quilogramas por hectare.