Na China, um manuscrito de 2838 a.C. refere a avelã como um dos cinco alimentos sagrados. Na tradição alemã, era considerada símbolo de imortalidade e colocada nos túmulos para favorecer a regeneração. Nos países da Europa Central, este fruto costumava ser oferecido aos noivos, no dia de casamento, como símbolo de fertilidade.
Tanto a avelã como a aveleira (Corylus avellana), espécie difundida pela Europa e parte da Ásia, foram vistas como um símbolo de fertilidade e fecundidade e também os raminhos desta árvore eram usados em rituais de casamento. Diz-se também que o caduceu de Mercúrio (Hermes na mitologia grega) – bastão com asas e duas serpentes enroladas, símbolo da classe médica – integraria madeira de aveleira. Considerada uma árvore mágica e fonte de sabedoria, a sua madeira era também usada para fabricar cetros reais, assim como as varinhas usadas pelos vedores que procuravam água no subsolo.